👉 Cristiano Luis
Senior Staff Designer, Nubank
Apresentamos nesta semana o entrevistado Cristiano Luis, Designer no Nubank há quase 2 anos. Com uma formação sólida em Design e Comunicação pelo Mackenzie, Cristiano deu início à sua carreira como designer de interface na IDST Agência Web, trilhando também um caminho pela iMasters. Sua jornada incluiu uma passagem significativa pelo Quinto Andar, onde desempenhou papéis tanto como contribuidor individual quanto como manager, totalizando quase 4 anos de dedicação.
Atualmente, Cristiano ocupa a posição de Senior Staff Designer no Nubank. Sua influência se faz notar no time de cartão de crédito , onde atua como contribuidor individual há quase 2 anos. Esta entrevista promete oferecer uma visão única de sua trajetória, que flui com a mesma elegância de seu próprio estilo de trabalho.
🎙️ Como foi o processo de tomar a decisão entre ser um contribuidor individual ou buscar a carreira de gestão? O que você levou em consideração para tomar essa decisão?
Foi um processo com várias fases, mas sempre muito intencional. Esse é um tema que eu adoro conversar sobre, já que já transitei por algum tempo na trilha de gestão antes de retornar para a trilha de contribuição individual. Hoje em dia isso já está bem mais redondo e estruturado por lá, mas há alguns anos atrás (ali, em meados de 2019), quando eu ainda estava no QuintoAndar, a progressão natural da carreira de uma pessoa sênior acabava passando por atuar na gestão de pessoas, tanto pela ainda jovem estrutura de carreira que tínhamos por lá, quanto pela própria necessidade da empresa de escalar o time de design ainda mantendo uma cadeia de gestão técnica, e foi essa trilha que eu fui, com bastante suporte da liderança naquela época, me preparando para assumir esse papel.
Um ano e meio depois, eu sentia que não estava sendo a minha melhor versão como gestor. Por mais que fosse muito gratificante contribuir com a carreira de designers incríveis que foram do meu time, pessoas que tenho contato e acompanho a carreira até hoje, sentia falta de ter uma contribuição mais técnica e um impacto mais direto no negócio, além de sentir que eu tinha muito ainda para explorar tecnicamente. Nessa mesma época, estávamos evoluindo a estrutura de carreira com uma trilha em Y, adicionando a trilha de contribuição individual, e foi nessa época que eu percebi que tinha uma oportunidade ali de me movimentar lateralmente para ser um contribuidor individual novamente. Esse foi um movimento que eu apostei mesmo sabendo que para algumas pessoas isso pode ser visto como retroceder na carreira, e isso pode até ser verdade, quando você está em um mercado mais formal, onde a carreira tem uma linearidade tradicional de gestão, mas eu enxergava como uma oportunidade de usar tudo que eu tinha aprendido como gestor para ser um designer cada vez mais completo, além de voltar a equilibrar meu tempo com tarefas que eu tinha mais prazer de executar.
Por mais que hoje eu esteja nessa cadeira, ter transitado dentro dessas perninhas do Y foi essencial para construção da minha carreira com a percepção e a bagagem que eu tenho hoje, e é algo que eu recomendo muito caso você tenha oportunidade, de usar os dois chapéus, e ziguezaguear nessa trilha o quanto você achar que for necessário, e adquirindo experiência no caminho, e não se colocar uma pressão que eu vejo muitos designers menos experientes se colocar, de escolher algum caminho e não se permitir experimentar desenhos diferentes de carreira.
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