👉 Igor Bertolino
Staff Designer, Revolut
O entrevistado desta semana é Igor Bertolino, conhecido por seu amor pelas plantas e exemplo de uma carreira em pêndulo. Com experiência em empresas como Loggi, Itaú, Magnetis e Nubank, Bertô alternou entre cargos de gestão e contribuição individual ao longo de sua trajetória profissional. Atualmente, ele faz parte da equipe da Revolut, um banco digital britânico. Com formação em Design e especialização em Neurociência pela PUC de São Paulo, nosso convidado de hoje traz uma perspectiva única para o design, além de ser uma das pessoas mais legais do mundo.
🎙️ Como foi o processo de tomar a decisão entre ser um contribuidor individual ou buscar a carreira de gestão? O que você levou em consideração para tomar essa decisão?
De certa forma, o próprio mercado pode empurrar sua carreira para o cargo de gestão. No meu caso, quando atingi certo patamar em experiência e histórico de entregas, a liderança da empresa que eu estava, à época a Loggi, decidiu que era o momento de eu fazer esse movimento. Era uma profissão relativamente nova no Brasil, não havia muitas pessoas líderes com 10+ anos de experiência para gerir Designers de Produto lá por volta de 2013, certo? E, muitas vezes, o ânimo e deslumbre da juventude nos faz acreditar que estamos preparadíssimos para liderar pessoas, para ter essa insígnia e o status de “chefe”, algo tão valorizado em quase todas as sociedades do planeta. É até bom pra nossa auto-estima profissional, né? Nesse mesmo momento, empresas vieram falar comigo pra assumir posições de gestão: o Itaú, e logo em seguida a Magnetis. No Itaú, tive meu primeiro contato com essa posição de liderança técnica, “Staff” ou “Especialista”. Na Magnetis, fui chamado para assumir a gestão mais geral, inclusive de pessoas, numa empresa bem pequena, iniciando a própria cultura de Design ali. Pra mim, fez bastante sentido passar por essa experiência, bem desafiadora, totalmente nova pra mim. Eu queria lidar diretamente com o CEO, participar mais da estratégia, ter poder de contratar pessoas e, assim, impactar na própria cultura da empresa. Aprendi demais, errei demais, e foram 2 anos muito determinantes para minha carreira. Quando fui contratado pelo Nubank, aceitei com muita felicidade voltar a ser contribuidor individual, como Staff Product Designer.
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