👉 Juliana Soares
Design Manager, Nubank
Na edição 05 da Pack Entrevista, temos o prazer de conversar com Juliana Soares. Formada em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e especialista em Marketing pela ESPM, Juliana fez parte dos principais times de design do Brasil.
Em 2006, ela ingressou na renomada Globo.com, onde atuou por muitos anos como arquiteta de informação e designer de experiência. Em 2018, ela se juntou ao Descomplica, onde teve a oportunidade de liderar por quase 2 anos.
No entanto, foi no Nubank que Juliana expandiu ainda mais seu campo de atuação. Desde que entrou para o banco, ela desempenhou inicialmente um papel como contribuidora individual, mas logo fez a transição para uma posição de gestão de pessoas. Seu time foi responsável por importantes projetos, sendo um dos mais destacados as famosas Caixinhas do Nubank.
Atualmente, Juliana ocupa não apenas o cargo de Design Manager de Crypto, mas também atua como Squad Lead, liderando pessoas com repertórios diferentes.
🎙️ Como foi o processo de decidir entre uma carreira técnica e uma carreira de gestão de pessoas?
Não houve um momento oficial de decisão. Acho que é raro ter, né? Até desconfio de quem tem muitas certezas sobre esse assunto, hahahaha. Fui ocupando o espaço que tinha, fazendo o trabalho que achava que adicionava valor, e me vi nesse papel. Para mim, era muito uma maneira de trabalhar e permitir que as pessoas ao meu redor trabalhassem, ou de um jeito que acreditássemos mais/víssemos sentido, ou de um jeito que adicionasse maior valor, ajudasse a direcionar melhor o negócio e o resultado, e combinasse melhor com os interesses do cliente. No Nu, foi engraçado, pois entrei e logo cedo decidi que seguiria a carreira técnica, como colaborador individual (IC). Depois de um tempo, minha gestora iria sair da área, e eu estava ajudando a entrevistar meu próximo chefe. Até que um dia, o diretor de produto da área, em uma reunião individual comigo, perguntou o que eu achava de assumir o time, pois já estava fazendo o papel. Na mesma semana, minha gerente falou a mesma coisa para mim, e fui obrigada a refletir mais seriamente sobre o assunto. Muitas coisas pesaram, mas no final, eles estavam certos: era instintivo, eu estava fazendo o trabalho sem que ninguém pedisse, e os desafios/coisas para aprender que estavam na minha frente me interessavam.
Continue a leitura com um teste grátis de 7 dias
Assine PackLead para continuar lendo esta publicação e obtenha 7 dias de acesso gratuito aos arquivos completos de publicações.