👉 Lucas Terra
Design e Produto, Nubank
É com grande satisfação que apresentamos o entrevistado de hoje da Pack Lead: Lucas Terra, Design Manager do Nubank. Formado em Design pela Universidade de São Paulo, Terra possui uma carreira diversificada e abrangente. Trabalhou no Torsten Neeland Studio e, posteriormente, na Livework. Em 2016, fundou a Timtim por Timtim e, dois anos depois, juntou-se ao Nubank, onde liderou equipes de designers, pesquisadores e estrategistas de conteúdo nos times de cartão de crédito, conta e empréstimo.
Atualmente, Terra lidera o time de App Experience e é um dos responsáveis por projetar as futuras experiências do Nubank, visando sempre a melhor experiência para mais de 75 milhões de clientes, em três países.
🎙️ Como foi o processo de decidir entre uma carreira técnica e uma carreira de gestão de pessoas?
Não recordo sobre um processo formal de escolha entre esses caminhos, nas duas ocasiões em que fiz essa transição, o time havia passado a marca dos 7 a 10 integrantes e eu ia deixar de reportar a uma única figura gestora. Acredito que esse momento costuma ser mais marcado quando você opera numa empresa maior, com um plano de carreira definido.
A primeira vez que assumi um escopo além da contribuição individual, eu trabalhava em consultoria. Nosso time tinha cerca de 8 pessoas e escolhemos crescer pra algo próximo à casa dos 30 nos 12-18 meses seguintes. Com 8 funcionários, todos tinham acompanhamento próximo do sócio-fundador. Conforme o time cresceu, iteramos o modelo algumas vezes para que a organização se mantivesse funcional a cada estágio. O sucesso da posição era garantir que a equipe alcançasse o objetivo de projeto para o qual havia sido contratada, dentro da duração prevista. O papel era um combo de liderança de projeto com gestão de pessoas. No entanto, havia duas características particulares daquele contexto: a primeira é que o papel de líder e contribuidor individual era muito mais fluido — você poderia liderar um projeto hoje e, no próximo, ser membro de um time liderado por um dos sócios por exemplo. A segunda característica é que o seu time sempre mudava no início de um novo projeto, já que pensávamos na alocação ideal das pessoas por projeto. Logo, a gestão de pessoas não acontecia de forma contínua por um período mais longo, como é mais comum no cenário de uma companhia. A vantagem dessa dinâmica era que, organicamente, ela reforçava a ideia de que o seu desenvolvimento de carreira é responsabilidade sua, e não do seu líder.
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