Uma coisa em que penso bastante é sobre alocação de time. Ou seja, como distribuir da forma mais inteligente possível os designers que fazem parte do meu time?
Minha meta é conectar desafios que façam sentido com as habilidades de cada pessoa, sempre dentro de escopos relevantes e interessantes. Tento fazer isso respeitando as ambições individuais, enquanto procuro atender o que cada time precisa naquele momento.
Por isso, organização de time é um tema que volta com frequência na minha cabeça. E esse olhar mais atento eu aprendi com Moisés Ribeiro, em 2023. Foi ele quem me mostrou que, quando pensamos nas estruturas, elas funcionam melhor. Nem sempre temos controle total sobre uma situação, mas temos influência suficiente no sucesso das iniciativas coletivas e nas perspectivas de carreira das pessoas.
Desde então, sou evangelista das reestruturações e das alocações conscientes. Minha meta é nunca esperar uma mudança drástica na companhia ou na estratégia para agir. Sempre que posso, estou um passo à frente na distribuição. Meu compromisso é com a entrega. E esse é um desafio interessante, porque alocar time não é uma conta exata. É um exercício de observação, escuta e escolhas bem pensadas.
E, sinceramente, você precisa de tempo para fazer isso direito. No caos, é difícil pensar. Na calmaria, é possível experimentar. Colocar um designer em um time só porque tem uma vaga é uma escolha simplória. Enquanto que combinar a pessoa certa com o escopo ideal é uma decisão inteligente e com muito mais chance de sucesso.
Pensar na organização, na distribuição e na alocação do time faz parte do trabalho de uma liderança. A gente sabe disso, mas será que pensa nisso com a frequência que deveria? Aposto que não. E se tem algo que aprendi nesse tempo todo é que um designer no lugar certo é imparável.
🗂️ Liderança
Neste artigo, Subbu compartilha sua visão de que muitos projetos não falham por falta de competência, mas pela ausência de diagnóstico. Entender profundamente o problema antes de definir metas e delegar é a chave para uma performance melhor. Perguntar, ouvir e criar contexto. Pensar antes de agir.
A auto responsabilidade genuína envolve vulnerabilidade, mas acaba gerando confiança. Neste artigo, Kent Beck fala sobre o verdadeiro sentido de accountability, que nada tem a ver com apontar culpados quando algo dá errado. Tem a ver com colaboração, prestação de contas e comprometimento mútuo.
The Indispensable Document for the Modern Manager
Gerir um time não é fácil, isso a gente já sabe faz tempo. Neste artigo, Jay Desai compartilha um guia com uma estrutura tática clara, pensada para criar relações produtivas desde o começo. Afinal, liderar pessoas tem tudo a ver com relacionamento e dinâmicas de troca.
🗂️ Negócios
Marketing Principles for the AI Age
A Intercom é uma empresa consolidada, com fundamentos sólidos. Neste artigo, Paul Adams, líder de Marketing da companhia, compartilha os princípios que têm guiado seu time na era da inteligência artificial, diretrizes que ajudam as pessoas a tomar decisões com simplicidade e clareza.
Criar protótipos com IA é fácil e rápido, mas o verdadeiro desafio está em gerenciar as inúmeras opções geradas. Dizer "não" virou uma habilidade requerida.Não podemos correr o risco de paralisar, desperdiçar energia ou seguir ideias sem profundidade. Em um mundo com possibilidades infinitas, curadoria e intenção são mais importantes do que nunca.
🗂️ Bônus
Maker's Schedule, Manager's Schedule
Neste artigo, Paul Graham divide as agendas em dois tipos: a do gestor e a do criativo. Enquanto uma é cheia de reuniões e blocos curtos, a outra se beneficia de tempos de imersão e trabalho focado. Mas e se você não puder se dar ao luxo de adotar um único tipo de agenda? Paul tem um plano.
Se você não tem o hábito de ler em inglês, tudo bem.
Use o ChatGPT que é sucesso. 🧡
Obrigada por acompanhar esta edição.
Um grande abraço,
Kakau