
Algo que ouço com frequência no dia a dia é a clássica frase: "eu não sou muito bom em vender o meu trabalho". E, quase sempre, ela vem acompanhada de um sorriso tímido, como quem sente certo orgulho — ou até uma falsa modéstia — dessa postura.
Mas minha reação a esse posicionamento é sempre o oposto. Quase de vergonha, porque não há mérito algum em fazer só metade do caminho. Não saber propagar o próprio trabalho é deixar valor na mesa.
Fazer o que precisa ser feito é fundamental, claro. Mas amplificar suas entregas também é parte do trabalho. Não adianta criar verdadeiras obras-primas se elas nunca virem a luz do dia. E, se você não assinar, ninguém vai saber a quem creditar.
Vender o seu trabalho é parte do seu trabalho. Ponto. Amplificar, reconhecer e defender o que você faz é o que se espera de um profissional. No fim das contas, você é um custo mensal para a empresa — e mostrar o valor que entrega é o mínimo esperado para que todos entendam o impacto que você gera.
A Escola PM3 está prestes a completar 7 anos e, para comemorar, lançou a campanha "Sempre um passo à frente", destacando o que a gente já sabe: prática é o verdadeiro diferencial para quem trabalha com Produto.
E para marcar essa data especial, hoje, 11 de março, vai rolar uma masterclass imperdível sobre AI e Estratégia, com ninguém menos que Marcell Almeida — meu querido amigo, ex dupla de produto e, claro, o CEO mais gente boa do Brasil.
Se o tema te interessa — e, vamos combinar, é um assunto relevante pra todo mundo que trabalha com produto hoje — já se inscreve nessa imersão.
➡️ Imersão PM3
🗂️ Liderança
Esse tema é recorrente, mas sempre gosto de revisitar porque levanta questões filosóficas importantes sobre o papel de um gestor. Neste artigo em específico, o autor defende que o papel do gerente é maximizar o impacto da equipe, o que envolve estar próximo dos detalhes técnicos sem ser o principal executor. Em resumo, estar "no código" sem "escrever código" o tempo todo é uma forma de manter relevância técnica — e isso vale também para designers.
The Value of Leadership: A Mountain Story
Neste artigo, o autor usa a metáfora de uma caminhada nas montanhas com neblina para refletir sobre o papel de um gestor de pessoas. Ele argumenta que o verdadeiro papel do líder não é remover os desafios, mas "tirar a névoa". Ou seja, reduzir a incerteza e dar clareza para que o time saiba qual caminho seguir, mesmo que não seja o perfeito.
Já parou para pensar que, quando uma pessoa começa um novo emprego, ela é a princípio um custo e o salário uma aposta que a empresa faz esperando que ela gere mais valor do que consome? Alex Ewerlöf discute esse ponto, a curva de produtividade e como é importante tornar o próprio trabalho visível.
🗂️ Negócios
O artigo mostra como é importante avaliar a cultura de uma empresa antes de aceitar um emprego, já que o desalinhamento cultural é uma das principais causas de demissão. Para isso, vá além do discurso oficial: converse com futuros colegas, busque referências e faça perguntas diretas sobre o dia a dia e os valores reais da empresa.
4 Ways to Lead Meetings That Work
Você passa boa parte do seu dia em reuniões, mas sabe realmente liderar uma reunião? O autor traz 4 dicas para tornar esse momento, muitas vezes necessário e controverso, mais eficiente e para que as reuniões sejam realmente úteis.
🗂️ Bônus
The Compound Interest of Books
Livros são instrumentos valiosos de aprendizado, e muita gente sente culpa por comprar mais do que consegue ler. Neste artigo, o autor reflete sobre como ter muitas opções pode ser positivo, pois cria um processo natural de seleção, onde alguns livros se destacam com o tempo e exigem ser lidos.
É isso. 🍬
Obrigada por acompanhar esta edição.
Lembrando que se você não tem o hábito de ler em inglês, tudo bem.
Use o ChatGPT que é sucesso. 🧡
Um grande abraço,
🐦 @kakaufb